Nestas ruas
Em ruas esquisitas
Moscas voam em becos escuros
Quem se esconde de mim?
Pegadas de urina me seguem
Pois aquilo me dá tanto medo
Procuro pelo odor
Sou o meu exercito de sombras
E quando chegar a manhã
O céu negro se encherá de luz
Todos os boatos
Todos os perfumes
Reaparecem sempre
Seja na meiga fé
Que ilustra a força que protege
Contra a doença do abandono
Nestas ruas.
Onde o breu escraviza fábulas
Ponto a ponto, quem se esconde
Na penumbra da manhã que nasce.
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