Lavo minhas mãos no que o sangue molha
Na noite que persegue mais grandiosa que a tua bondade
Novilho de tua alma, sincero ao que me rodeia.
Mas a navalha que corta o tempo que me resta.
A verdade pura como o tua suplica a paz,
A piedade infeliz que me condenou
Partilha entre o ouro e o amargo desse feitiço
Nas mãos: tenho a dúvida entre desejo e a minha vida.
Derramo aos teus pés os sentimentos mais felizes
Entrego-te o meu sangue, que vê em meus olhos
Quem tornou essa luz em escuridão...
Derramou na tua aura o meu "eu" mais gentil
O que espera a sombra que me persegue,
A cada noite, faça mais uma prece senhoril?
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