quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Universidade nos muros

Que os muros sejam meus cadernos de estudo
A onde eu escreva o saber para que todos vejam
As belezas, e as feridas abertas do mundo.

Serei livre, mesmo algemados meus punhos;
A ordem será denúncia, tentarão calar a força
Sonhos de liberdade que traçam meus rumos.

Falsa liberdade, falsa, observada por mentes livres
Porque o espírito humano jamais é contido pelas armas
Nas mãos: livros, ideias; mãos de, inventores, atores, artífices.

Criam novos significados, desconstroem paradigmas
Armam-se de flores, invés de gatilhos e pólvora
Pensar os movimenta - toma de assalto mentes paralíticas.

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