terça-feira, 1 de novembro de 2011

Meu poema

Vou escrever um poema,
Apesar de muitas tarefas,
Mais importa esse poema.
Não vou dizer nada demais,
Nada de complicado,
Nada muito fantasioso,
Nada muito crítico,
Nada muito luminoso,
Mas não posso tirar
O enfadonho do meu poema.
Como a tarde repleta de ausências
O poema busca o invisível,
O poema busca a presença,
De quem não está aqui,
De quem se pensa e não vê,
De quem abraça e sente o vazio,
De quem deita e não sente descanso.
Para ser nunca de quem se ama
E os sem posses continuam presos,
No meu poema.

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